Compromisso Ambiental Usiminas

A Usiminas destinou R$ 3,2 bilhões, entre 2019 e 2024, em investimentos e grandes manutenções com foco em equipamentos ambientais no Centro Industrial de Ipatinga. Foram aportes crescentes a cada ano com foco principal na redução das emissões de particulados do processo de produção, o conhecido “pó preto”.

Ipatinga conta com um moderno sistema de monitoramento da qualidade do ar, com estações instaladas nos bairros Veneza, Bom Retiro, Cidade Nobre e Cariru. Os resultados são atualizados a cada hora e exibidos em tempo real em quatro painéis, localizados no Shopping Vale do Aço, Praça dos Três Poderes, Ipatingão e Trevo do Centro Comercial do Cariru.

A Usiminas possui um sistema abrangente de monitoramento das partículas sedimentáveis em 9 pontos próximos ao seu Centro Industrial de Ipatinga, nos bairros Bom Retiro, das Águas, Cariru, Centro, Veneza, Novo Cruzeiro, Bela Vista, Iguaçu e Horto, utilizando três métodos para quantificar e qualificar essas partículas (também conhecidas como "pó preto).

São duas coisas diferentes. O material particulado (pó preto) é de maior espessura, tem sua deposição vista a olho nu, causa incômodo, mas não é inalável. Já a qualidade do ar é medida a partir da concentração de gases e materiais de baixíssima espessura, que são inaláveis.

A Usiminas realizou a partir da década de 1990 um amplo projeto de recuperação da mata ciliar no Vale do Aço com foco na proteção dos mananciais hídricos e na conservação da biodiversidade. Foram reflorestados mais de 240 hectares de áreas degradadas, o equivalente a cerca de 230 campos de futebol, e recuperou mais de 20 km de matas ciliares.

A Usiminas preserva cerca de 2.600 hectares de áreas verdes no Vale do Aço, onde está localizada a usina de Ipatinga. Entre elas estão os bosques urbanos, o cinturão verde ao redor da planta industrial, as RPPNs da Usipa e Lagoa Silvana e as APPs dos rios Doce e Piracicaba (Mata Ciliar) em Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Caratinga.

A Mineração Usiminas opera sem barragens de rejeitos desde 2021, quando implantou o Sistema de Disposição de Rejeitos Filtrados (Dry Stacking). A planta de filtragem é totalmente conectada ao processo de beneficiamento. O valor investido também engloba a preparação da área que recebe os rejeitos, formando uma pilha, e o transporte do material entre os dois pontos.

É o índice de reutilização de água do processo produtivo na usina de Ipatinga. Os investimentos contínuos em unidades de recirculação e sistemas de tratamento permitem reduzir significativamente a captação de água do meio ambiente.